quarta-feira, 1 de setembro de 2010
Uma história real
Era uma vez, uma menina apaixonada por letras e livros.
Aprendeu a ler através do amor da sua mãe, e também pela paciência que ela tinha com sua filha. Toda vez que a menina olhava para uma palavra perguntava:
- Mãe, o que está escrito?
- Carinho
- E quais são essas letras?
- C A R I N H O
- E se eu juntar C e A o que vai dar?
- CA
E assim foi...
A menina tinha muita vontade de aprender, mas era muito pequenininha para já querer entrar no mundo da literatura.
Pequena na idade e grande na sua insistência.
Aos poucos foi juntando, juntando, juntando...
Letras, sílabas, palavras, frases...
Gibis, revistas, livros...
Tornou-se amante desse fantástico mundo da leitura.
A menina cresceu um pouquinho, e começou a frequentar a escola.
Fez por duas vezes o antigo Pré, pois a sua idade não permitia que ela ingressasse na primeira série!
Já estava cansada de brincar, pintar, fazer as atividades que as professoras estavam acostumadas a aplicar com as crianças não alfabetizadas.
O primeiro contato que teve como responsável de uma sala de aula, foi quando a professora do Jardim teve que se ausentar, e pediu ajuda para aquela criaturinha esperta e inteligente, para que ela tomasse conta da turma por alguns instantes.
A menina gostou da experiência e aquilo ficou dentro dela , mas o amor explodiu intensamente pela profissão "professora" quando foi aluna de um anjo na antiga primeira série.
Sim, a tia Maria Amélia era um anjo em forma de gente, e tornou-se uma grande referência para a sua vida.
A menina cresceu.
Estudou, e continuou sonhando com a sua profissão desejada.
A amorosa mãe , não deixou que ela fizesse o antigo Magistério.
- Filha, ser professor é uma profissão que te causa muitas dores.
Toda mãe sonha o melhor para seu filho, e a mãe daquela jovem, não deixou que ela seguisse o caminho escolhido para a sua vida.
A jovem passou por alguns apuros financeiros.
Desilusões.
Trabalhos diversos e dentro do seu coração e na sua mente o desejo intenso de um dia estar dentro de uma sala de aula.
A vida deu muitas voltas, muitas mesmo.
E todo mundo que quer intensamente algo e luta pela sua realização , tem como resultado o sucesso esperado.
Foi assim que aquela menina sonhadora transformou-se em professora.
Uma professora que ama seus alunos com todos os seus defeitos e qualidades!!!
quinta-feira, 8 de julho de 2010

Um dia sua mãe falou que iria viajar. A menina falou:
- Mãe, vai do que?
A mãe respondeu:
_ Vou de avião.
A menina finalmente iria voar, conhecer o céu.

A menina tanto insistiu que a mãe acabou levando a pequena menina para voar.

Não foi bem assim que ela queria, mas um dia iria voar como as borboletas.

Endy S. M.
A lenda do Guerreiro Fantasma

Os anos se passaram e uma cidade pequena surgiu sobre a área da batalha. Esta cidade é assombrada por um fantasma, esse fantasma é o fantasma do grande guerreiro.
Ele atormenta essa cidade com uma tocha e uma espada, destruindo tudo que ele vê.
Ele só pode ser destruído com uma lança de ponta de ouro molhada na água benta.
Aparece tida sexta-feira a meia noite e as seis horas em ponto.
Poucos sobrevivem ao seu ataque para contar história, seu ataque tem força de uma manada de cavalos.
Seu ponto fraco é o peito do coração.
Rafael T. M.
sábado, 26 de junho de 2010
Contos de Mágicas
Gosto demais dessa menina! Espivetadinha, inteligente, um doce!!!
Obrigada, meu anjo, que essa seja apenas a primeira de muitas!!
CONTOS DE MÁGICAS
Havia um lugar muito distante do planeta Terra, este lugar não era exatamente umlugar qualquer, era um planeta que se chamava Planeta Aventura.No Planeta Aventura existia várias e várias coisas. Fadas, piratas, guerreiros, vídeo-games que você controlava com a sua mente. Você pensava no personagem virar para a esquerda, ele virava, se quisesse virar para a direita, ele virava. Era muito divertido.
Mas, no Planeta Aventura não exisita só isso, existia coisas como gatos e cachorros de várias cores: verde, amarelo, laranja, azul, cinza, vermelho, cor de pele, marrom, branco e outros animais: cavalos, ovelhas, leão, onça, elefantes, passarinhos, vacas e bois.
O Planeta Aventura também tinha bebidas e comidas diferentes e conhecidas. Lá era muito bom, só tinha crianças e nada de adolescentes,jovens, adultos e velhos.
Até que um dia, chegou um vilão muito malvado que se tornou dono de tudo que existia no Planeta Aventura.
Por ele ser tão ruim as crianças ficavam com muito medo só de ouvir falar no nome dele que era Vilão, que era tão malvado que o nome dele foi escolhido por ele mesmo.
E todas as coisas que eram boas se tornaram estragadas, vencidas, quebradas, enferrujadas e tristes.
No mesmo dia em que o vilão chegou, todas as crianças sonharam com o mesmo sonho que era com duas crianças que um dia iam chegar e combater o terrível e mal vilão. As duas crianças que iam chegar se chamavam Sara e Léo.
Mas, passaram dias e dias e nem uma notícia de Sara ou nem mesmo Léo. As crianças começavam a pensar que isso não se passava de um sonho.
Até que um dia depois Sara e Léo chegaram, e todas as crianças que estavam lá viram. As primeiras palavras que Sara e Léo falaram foram:
_ Iremos combater o mal e ganhar o Planeta Aventura.
Todas as crianças acreditaram em Sara e Léo e todas as crianças ficaram muito felizes.
E então, quando o vilão ficou sabendo da notícia de que Sara e Léo chegaram no Planeta Aventura ele ficou muito, mas muito furioso.
E então começou a fabricar seus robôs e a fazer um exército, enquanto Sara e Léo passavam por vários lugares para chegar no escritório do Vilão. Sara tinha o poder de ler a mente das pessoas e lançar chamas e Léo lançava raios e trovões.
Eles passaram pelo tunel do Fedo, pela casa das Comidas Falantes e pelos tuneis dos cristais.
O poder do vilão é lançar água e brilhar. Sara e Léo chegaram lá onde o Vilão estsava e combateram o exército do Vilão lançando chamas, raios e trovões. Até que finalmente chegou a vez do Vilão.
- Vocês não irão me vencer! - disse o Vilão.
Sara e Léo riram e começaram a batalhar. O Vilão reagiu e lançoui água com muita força contra Sara e Léo, eles caíram no chão e ficaram parados com muita dor em seu corpo. Então os guerreiros e piratas foram correndo para cima do Vilão para distrui-lo, então Sara e Léo se levantaram.
Ela lançou chamas e Léo lançou trovão contra o Vilão e foi assim que eles cumpriram o que prometeram.
Assim, o Planeta Aventura voltou a ser o mesmo.
Sara e Léo ganharam o lugar do Vilão para melhorar o Planeta Aventura e foi assim que viveram felizes para sempre!
(Omiti o sobrenome da minha aluna, apenas para preservar a sua identidade. O texto foi me entregue da maneira que eu aqui reproduzi.)
segunda-feira, 24 de maio de 2010
Lá vem o pato....(história fictícia)

Lá vem o pato, pata aqui , pata acolá...
Epa! Para tudo!
Pato??? Que pato????
Vamos começar então do começo????
Claro!! Mesmo porque é impossível começar do final!
Opa, claro que não é impossível, no mundo da literatura tudo pode, mas tudo tem que ser escrito certinho , para que todos possam ler e entender, mas voltando ao pato...
Vou contar o que aconteceu. Prestem bem atenção!
Um dia, quando era criança, estava brincando embaixo do meu prédio. Sabe galerinha, eu morava (e ainda moro) num prédio antigo, e o seu chão é feito de umas pedrinhas que quando por descuido a gente caía, vixi, o joelho se esfolava todinho.
Então, estávamos eu e meus amigos, rindo , conversando, contando histórias e mais histórias, até que uma determinada hora, sentimos o chão tremer!
- Tá tremendo, tá tremendo, socorro!!!
- Pare de gritar , Gustavinho, o mundo não vai parar de sacudir com os seus berros.
- Alguém tem que fazer alguma coisa!!!!! - gritava o pobre infeliz de tão desesperado que estava.
A Renatinha que era a mais calma da turma, disse:
- Para que tanto pânico??? Vocês não perceberam que é só aqui que está tremendo? Olhem!
E ela apontou o chão e realmente , era só um pedacinho que tremia, tremia e de repente...
Plufttttttttttttttttt
O chão se abriu , e sabe quem saiu de dentro da terra???? Um pato muito maluco!
Ele saiu todo rebolando, feliz da vida.
_ Consegui, consegui!
Ué??? Pato fala????
Mas num é que aquele falava? Como já disse pra vocês, nas histórias pode tudo!
- Patinho, patinho, nos conte tudo, não nos esconda nada!
- Conto nada, conto nada.
- Conto sabe nadar????
_ Ai meu Deus, Gustavinho, você é desligado ou o quê? Ele tá falando que não vai dizer absolutamente nada para a gente.
- Ah!!! Agora entendi, pensei que o conto nadasse!
Todos caíram na gargalhada e nem perceberam que o danado do pato já tava escapando da turma.
- Pato, não vai embora, não! Disse Renata, sempre a mais atenta!
- Tenho que ir, tenho que ir.
- Não vai, por favor, fica com a gente - disse tristonha.
- Preciso ir.
E nada deteve o danado. O pato se foi, entrou debaixo de um carro, perfurou novamente o asfalto e se mandou. Nunca mais tivemos notícias dele.
Para onde será que o pato foi????
Será que alguém já o viu por aí?
Se vocês souberem ou virem ele, escrevam para mim contando como foi esse encontro. A melhor história será publicada nesse blog.
"Lá vem o pato, pata aqui, pata acolá... Quém, quém...
Lá vem o pato, para ver o que é que há..."
domingo, 28 de março de 2010
O caminho das formigas

As formigas são animais tão inofensivos, indefesos.
Fragéis e ao mesmo tempo um dos mais fortes que existem.
Vocês sabiam que elas são capazes de carregar 10 vezes o valor do seu próprio peso??? Mas, coitadinhas!!!! Perto dos seres humanos elas não são nada, e há pessoas que adoram exterminar as pobrezinhas. Dizem que são animais nojentos e nocivos.
Minha mãe não era dessa opinião. Ela gostava tanto desses bichinhos, que até nome dava às nossas amiguinhas minúsculas. Na hora do almoço, inventava um monte de histórias do mundo encantado das formigas, assim a gente ficava tão atento que nem dava tempo para dizer:
- Eu não quero mais! Não tô com fome! Não gosto disso!
Porque o que mais nos interessava eram as façanhas do mundo desconhecido inventado pela imaginação fértil da minha mãe.
Na parede da cozinha tinha uns buraquinhos, onde elas entravam e saíam. E segundo a minha mãe, cada um desses furinhos era um lugar onde elas frequentavam: a casa, a escola, o trabalho, etc...
Uma vez, minha mãe pegou meu irmão com o garfo na mão querendo arrebentar a parede, pois queria ver as formiguinhas nas suas carteiras escolares. Com a maior paciência do mundo, ela colou a lasquinha que ele arrancou do azulejo e disse que assim as assustariam e elas mudariam de casa. Nunca mais houve qualquer tentativa terrorista do meu irmão contra as formigas.
E eu cresci assim, com esse carinho especial por elas.
Já era mocinha quando eu e minha mãe fomos passear, e cansada sentamos num banco embaixo de uma árvore. Quando nos demos conta, um bando delas estava tentando colocar num buraquinho minúsculo umas pipocas doces que elas encontraram pelo caminho. Ficamos horas ali vendo qual seria a solução. Tanto fizeram, tentaram, planejaram que conseguiram resolver o problema e as pipocas acabaram sendo colocadas terra abaixo.
Outra vez, um caminho foi formado no hotel que eu trabalhei. Um caminho perfeito, retinho. Uma organização que eu nunca vi igual, elas estavam de mudança, provavelmente. Rezei para que ninguém chegasse e cometesse um desastre. Minhas orações deram certo e elas chegaram ao destino sãs e salvas.
Alguns me acham meio louca, outros me entendem. Eu não me importo muito, a gente tem que ter a nossa personalidade e opinião própria.
Gosto de formigas, sim, e daí????
sexta-feira, 19 de março de 2010
Meu melhor amigo!

Eu tive um amigo que partiu, foi morar em outra cidade.
Ele era na verdade o meu melhor amigo, sabe daqueles que a gente conta tudo e gosta dele sem nenhuma maldade?.
Quando a gente era menor, eu era mais alta que ele. Eu achava que ele fazia estágio para ser tampinha!
Chorei muito quando ele foi embora, doeu demais!
A amizade é uma das coisas mais importantes que devemos cultivar na nossa vida, é algo tão valioso que devemos tratá-la como se fosse uma pedra preciosa.
Por muito tempo, não perdemos o contato. Não existia msn, nem orkut, muito menos e-mail, nosso meio de comunicação era as cartas.
Vocês sabem o que é uma carta???
É quando a gente pega uma folha bem limpinha e caprichada, e ali a gente escreve tudo o que aconteceu. Até escrever outra carta. Simples, né?
Quando era para algum menino que achavamos bonitinho, borrifávamos o nosso perfume preferido no papel. Muitas vezes o que estava escrito ficava borrado e então dava um desespero danado, pois era preciso escrever tudo novamente.
Então pegávamos o envelope e escrevíamos o endereço do destinatário direitinho: nome completo, endereço, CEP, cidade e estado. Não poderia haver um erro , senão a carta voltava ao remetente.
Depois tínhamos que comprar selo. Muitos de vocês nem devem saber o que é um selo.
Selo era um pedacinho de papel que você colava no envelope. Tinha vários tipos com valores diferenciados. Dependendo do destino da carta você comprava um selo diferente ou até mesmo vários. Assim: um selo de um real você poderia mandar carta para o estado de São Paulo, de dois reais, para o Nordeste, de três reais para o exterior!!!
Mas, por que eu falei tudo isso?
Ah ! Sim! Por causa da troca de correspondências com meu amigo.
Tenho muitas das suas cartas guardadas, não só as dele, mas de muitas pessoas importantes da minha vida!
E o tempo passou!!!
Crescemos, e um dia nos reencontramos.
O tampinha cresceu , ficou maior que eu , acreditam ?
Conversamos muito, trocamos muitas ideias só que a vida fez com que nos separássemos novamente, mas o carinho e tudo que a gente viveu e escreveu, estão guardados para sempre no meu coração!
quarta-feira, 17 de março de 2010
Nuvens

Será que as nuvens são feitas de algodão???
Só podem !!!
Elas são tão fofas e macias. No céu azul, se transformam em várias figuras.
Sempre tive vontade de entrar num foguete, e pular em cima delas. A impressão que tenho é que eu quicaria até cansar, como se eu estivesse numa cama elástica.
Já vi nuvens com formatos de elefantes e dinossauros.
Algumas me fizeram sorrir, e outras chorar, pois me remeteram a lembranças felizes que não voltarão nunca mais.
Vi nuvens mais branquinhas que coelhinhos fofinhos, e outras que pareciam que alguém jogou um galão de tinta cor cinza. Essas, não vou negar, me dão medo, é sinal que a tempestade está chegando. Realmente não gosto quando elas escurecem, prefiro esquecer que estão no céu e olho para outra direção , e logo o medo que tomou conta de mim vai embora, assim como uma nuvem passageira!
domingo, 14 de março de 2010
O dia que roubaram meu diário

Todo santo dia eu abria meu diário e começava a escrever:
"Querido Diário"
E ali eu contava todas as minhas aventuras, tristezas, alegrias, segredos.
Quando minha mãe me chamava e eu estava escrevendo , ficava brava, pois quando se escreve é preciso um pouco de concentração, mas parece que as mães quando precisam dos seus filhos esquecem de qualquer regra básica da criatividade.
Toto era meu cachorro preferido. Preferido porque tínhamos mais quatro, além de cinco gatos.
Meu pai não podia ver um bichinho abandonado que levava para casa.
Mamãe não gostava, reclamava:
- Não é você que tem que limpar esse quintal todos os dias!!!! Se continuar assim nossa casa vai virar um zoológico!
Até que eu gostava da ideia.
Imaginava nosso lar cheio de elefantes e girafas. Hipopótamos dentro do nosso tanque, cotias correndo pelo quintal! Seria perfeito!!!
Papai era um "bichólatra", viciado em bichinhos inofensivos e nem estava aí para o discurso de mamãe. Pouco se importava se não teríamos mais espaço para circular no nosso quintal.
No colo do papai, Toto chegou em casa pequenininho. Sua mãe foi vítima da carrocinha. Ela estava a procura de um osso quando a levaram, e seus cachorrinhos acabaram ficando órfãos de mãe viva.
Papai estava passando e viu aqueles bebezinhos abandonados a sua própria sorte. Uma senhora relatou a ele a triste história da mamãe dos cachorrinhos. Naquele dia ele chegou, pela primeira vez, mais tarde em casa, pois ficou fazendo uma campanha para que as pessoas adotassem os pobrezinhos. O que foi um sucesso, mas restou um, então ele não pensou duas vezes e o levou para casa. Era um cachorrinho doce e inevitavelmente acabou conquistando toda a família.
Foi muito mimado por todos.
Seu nome surgiu porque minha mãe disse:
- Oh!!! Que coisa mais totosa!!!!
Então meu irmão exclamou:
- O nome dele será Totó!
Retruquei:
- Totó é muito comum, colocaremos de Toto.
E assim ficou.
Era um tal de Toto para cá, Toto para lá.
Parecia que o amor que sentíamos por ele era maior ainda por conhecermos a sua história.
Mamãe colocou uma regra básica:
- Animais dentro de casa, nem pensar!!!! Soltam pelos, podem fazer xixi fora do lugar, e eu já tenho trabalho demais!!!
Eu amo a minha mãe, mas quando ela dá para falar, às vezes preferia levar uma boa sova!
Só que Toto era um chantagista de marca maior! Ele quando queria ficar com a gente , sabia como comprar o coração de todos! Por isso que por muitas vezes a gente acabava pegando mamãe no flagra brincando com ele no meio da sala.
Estava atendendo a um pedido do papai. A ração da cachorrada tinha terminado e ele pediu para que eu fosse na venda do seu Zé para comprar um saco.
Foi então que o danado do Toto foi até meu quarto, pegou o meu diário que estava em cima da minha cama e levou para sua casinha lá no quintal.
Quando cheguei, fui terminar de escrever no meu confidente.
Cadê meu diário????
- Mãe!!!! A senhora pegou meu diário????
- Claro que não filha! Veja direitinho onde você colocou.
- Não tá aqui!!!! Pai, o senhor viu meu diário?
- Filha, estou lendo meu jornal, não vi não.
Já fui muito brava brigar com meu irmão.
- Pode me devolver!!! Devolva agora!
- O que sua maluca??? - perguntou.
- O quê? O quê? O meu diário, claro! Devolva agora antes que eu quebre em pedacinhos o seu carrinho vermelho com controle remoto.
- Você pirou! Eu não peguei o seu diário, procure direito nas suas coisas.
Eu conhecia quando meu irmão falava a verdade, ele não era adeptos a mentira. Meus pais sempre nos ensinaram que a verdade é a nossa melhor amiga.
Revirei todo meu quarto, até embaixo do colchão fui procurar.
De repente, Toto entra no meu quarto abanando o rabo, com uma folha de papel, que eu conhecia muito bem, na sua boca.
- Vem Toto, vem!
Ele veio todo feliz, mas a sua felicidade terminou quando vi que o papelzinho que estava com ele era uma folha do meu diário.
- Toto, você não fez isso? Eu não acredito!!!!
Desci correndo para o quintal, e quando eu olho para dentro da casinha do meu amiguinho, vi que todos meus segredos estavam simplesmente picados e destruídos.
Entrei em casa aos prantos, igual aquelas atrizes dramáticas nas telas do cinema.
- Estou arruinada!!!
Meus pais riram da cena, onde já se viu alguém ser arruinada por causa de um diário destruído??
Fiquei brava ao ver que ninguém me levava a sério, e me tranquei no quarto.
Há males que vem para o bem, sempre minha avó fala isso, e percebi que é a mais pura verdade. Já pensou se meu irmão ou meus pais pegam meu diário confidente, e descobrem que eu gosto do Pedrinho??? Acho que meu mundo acabaria!!!
Depois que a paz invadiu novamente meu ser, fui até o quintal e agradeci ao Toto, afinal ele me salvou de pagar mico perante minha família e o levei para dormir abraçadinho comigo.
sábado, 13 de março de 2010
Via Láctea

Ser criança é bom demais, e a nossa imaginação é imensa!
Quando eu fecho os olhos eu posso viajar para qualquer lugar do mundo. Quando digo qualquer, é qualquer de verdade!!! Até para aqueles que não existem aos olhos dos adultos!
Outro dia cismei que queria viajar pela Via Láctea. Eu pensava que era um lugar que fosse cheinho de leite.
Será que a Lua que é de queijo foi feita com o leite da Via Láctea? Fiquei na dúvida! Então eu quis conferir, fechei meus olhos e entrei na minha espaçonave.
Eu tinha feito uma reforma nela uns dias antes, estava muito feia e acinzentada. Usei as cores do arco-íris para deixá-la com mais vida, e modéstia a parte, ficou linda! Estava super cheirosa, com um aroma suave de rosas, afinal uma boa menina gosta das coisas limpas e organizadas.
Sentei no banco da super comandante!!! Girei a chave para dar partida, e luzes furta-cores se acenderam. E comecei a subir... subir... subir.....
Que delícia ver a cidade lá de cima, parecia uma maquete . Sabe aquelas miniaturas que as construtoras apresentam para mostrar como será uma determinada construção? Só que essa era muito mais sofisticada, ela tinha luzes, vida, e lá de cima o silêncio imperava, nem parecia aquela cidade caótica.
E a minha espaçonave subiu cada vez mais alto.
Foi assim que conheci as mais diversas constelações, lindas. As estrelas pareciam ter brilho próprio. Como sou fascinada por elas!
Passei por perto da Lua, e dei uma mordida bem grande naquele astro fascinante, e ela se transformou de uma hora para outra em lua minguante. As pessoas que estavam lá embaixo não devem ter entendido nada, mas matei a minha vontade!!!!
Cometas desordenados passavam pela minha espaçonave. Era um vai e vem danado!
Encontrei o famoso cometa Halley, e briguei com ele porque não consegui vê-lo quando passou pela Terra, só respondeu velozmente:
_ Um dia a gente se reencontra!
Nebulosas das mais diversas cores pareciam obras de arte, daquelas modernas que a gente não entende nada mas que acaba gostando pela magia das cores.
De repente percebi que estava distante demais do planeta Terra, quando para a minha decepção vi uma placa ao longe indicando: Via Láctea. E vi que o planeta azul estava dentro dela. Doeu descobrir que não era um local que jorrava milhões de litros de leite, e sim apenas onde o nosso Sistema Solar fazia parte.
Peguei minha máquina e tirei uma linda fotografia para guardar como lembrança daquele momento: Minha viagem a Via Láctea.
Abri os olhos devagar, respirei fundo, peguei minha boneca e fui brincar no quintal de casa. Olhei para o céu e agradeci por fazer parte de um mundo tão maravilhoso!!!!
sexta-feira, 12 de março de 2010
Senta que lá vem história!!!!

Nada mais gostoso na vida do que ler e escrever.
É uma das coisas que mais gosto de fazer, e isso não é assim tão complicado.
A receita é muito fácil.
Use a sua imaginação, ela é muito fértil e está dentro da gente o tempo todo. Ao invés de contarmos mentiras, porque não criar histórias fantásticas?
Emoções todos nós temos, e elas podem ser transformadas em contos tão lindos que os Irmãos Grimm sentiriam inveja de não os terem escrito.
Junte palavras. Muitas!
Invente expressões!
Uma pitada de magia e muita alegria são bons ingredientes para que a criatividade tome conta das mãos mágicas de um escritor e do coração dos leitores.
Então, a partir de agora, viajaremos juntos através de histórias.
Apenas histórias...
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